Meu filho usa drogas! Preciso de ajuda! Me disse a mãe.
Lembro a sensação de incapacidade e de estar perdido quando a família do Eduardo, de 16 anos, entrou no consultório se queixando que ele estava usando drogas.
Lembro também o congelamento que senti quando o senhor Jurandir, 64 anos, alcoolista, foi encaminhado para mim. Para tratar do seu problema com álcool.
O que eu faço?
Por onde começo?
Ofereço terapia?
Ou encaminho para quem?
É caso de internamento?
Essas eram algumas das perguntas que ficavam rodando na minha cabeça.
Lembro também da sensação de limitação quando dei minha primeira palestra supostamente preventiva do uso de drogas para adolescentes.
Será que isso realmente faz alguma diferença para que não usem drogas?
Parece tão ineficaz, será que estou no caminho certo?
Isso não me convenceria, por que eu acho que vai convencê-los?
Uma angústia profissional tomava conta de mim.
E, na minha percepção, só existiam duas opções.
- Ou eu mudava de área, e ia trabalhar com matemática ou algo relacionado a números, que eu sempre tive facilidade.
- Ou eu iria romper esse limite e definitivamente aprender o que precisava para me sentir confiante neste trabalho.
Optei pela segunda opção. Iria me sentir fracassado se seguisse a primeira.
Então comecei a ir atrás de cursos na área.
Fiz cursos online, presenciais, fui a palestras sobre o tema, congressos, comprei inúmeros livros, pesquisei tudo o que podia na internet.
Obviamente encontrei algumas respostas, mas a maior parte do tempo senti que esse não era o melhor caminho para meu objetivo.
Até que consegui entrar no mestrado em Dependência Química da Universidad del Salvador em Buenos Aires. Nesse momento as coisas começaram a mudar de figura e muitos caminhos novos se abriram.
Neste post vou te contar qual foi o ponto de virada na minha formação e te mostrar as sacadas práticas que fizeram toda a diferença.
No final, você vai ter uma visão melhor que muitos profissionais da área sobre o caminho fundamental de capacitação constante.
Vai saber uma maneira de pular toda essa dificuldade, toda essa angústia que tantos enfrentam diariamente na sua busca por respostas e estratégias que lhe deem segurança no tratamento da dependência química.
Por que os cursos sobre dependência química são tão frustrantes?
A primeira grande resposta é: porque falam demais sobre drogas.
Chegou um momento que eu não aguentava mais estudar os tipos de drogas, suas variações e efeitos, os sinais de consumo etc.
Eram coisas com uma relevância muito pequena para a minha prática clínica.
Num processo de recuperação, muito mais do que a droga consumida e seus efeitos, me interessa descobrir qual é a função do uso de drogas na vida do sujeito e na família dele.
Qual a real finalidade desse uso?
Que problemas e dores do sujeito o uso de droga esconde?
Que questões da família são evitadas a partir da preocupação excessiva com o dependente?
São questões fundamentais para um tratamento, e não o uso da droga em si somente.
Daqui a pouco vou te contar coisas MUITO IMPORTANTES relacionadas a isso que nunca ouvi falar (ou ouvi falar bem brevemente) nas formações que fiz.
“Mais quebradas que arroz de terceira” – o segundo grande motivo de frustração é que esses cursos são fragmentados
Isso é um problema que acontece mais nos cursos presenciais. Os professores não se conhecem e não têm a menor ideia do que o outro professor trabalhou com os alunos.
Mesmo nas especializações que nós demos aulas, nossas disciplinas estavam isoladas. Não sabíamos o que veio antes e o que viria depois de conteúdo.
O pior é que os alunos já estavam adaptados a isso e sentiam que tinham que se virar construindo a sua própria colcha de retalhos.
Especialização indica aprofundamento. E aprofundamento exige continuidade.
Um curso em que cada professor começa do zero sua matéria não tem como gerar o aprofundamento necessário para que o aluno se torne um especialista.
O modelo da especialização precisa acompanhar o modelo de um tratamento ideal.
Um tratamento fragmentado não funciona. Assim como uma capacitação fragmentada também não.
As etapas de um tratamento precisam seguir uma sequência lógica.
As da capacitação também.
Os profissionais envolvidos precisam se comunicar e saber o que o outro está fazendo.
Os professores de uma especialização também.
É importante que eles tenham consensos conceituais sobre o problema, pois se veem o problema de perspectivas muito diferentes, não conseguem fazer um trabalho cooperativo.
Os professores também precisam compartilhar alguns consensos conceituais, para que o curso não fique mais cindido que pacientes psicóticos.
Segredos sobre o tratamento da dependência química pelos quais as capacitações passam de raspão
Agora, vou te entregar de bandeja coisas fundamentais para o tratamento da dependência química que os cursos não ensinam ou simplesmente passam por cima.
São alguns exemplos do imenso universo que existe sobre o tema, que queremos desvendar nos cursos de formação que estamos elaborando.
A maioria deles (e de outros sobre os quais poderemos conversar em outro momento) aprendi através do contato com grandes mestres da área com quem tive o privilégio de conviver.
E esse privilégio também queremos oferecer aos nossos futuros alunos, pois os cursos que estamos montando vão contar com algumas das principais referências nacionais em assuntos chave sobre dependência química.
Eis alguns desses segredos.
Obs: O “Segredo 4” é o que mais me chama a atenção.
Segredo 1: Muitas vezes o consumo de drogas tem a função de evitar que o sujeito entre em contato com emoções que ele não dá conta de “digerir”.
O uso de drogas é uma das principais e mais eficazes formas de não entrar em contato com emoções difíceis, com emoções com que o sujeito não consegue lidar.
É uma forma de defesa do aparelho psíquico.
Uma defesa destrutiva, claro, que na verdade coloca o sujeito como refém dessas emoções indomadas, que vão impedí-lo de viver relações satisfatórias.
Visto isso é fundamental o profissional se perguntar:
Que emoções são essas?
Como podemos oferecer o suporte adequado de psicoterapia, grupos e medicação para que ele possa lidar com com essas emoções?
Pois se ele não conseguir entrar em contato com elas e manejá-las, é uma questão de tempo para que recaia.
Essa é uma noção muito importante! Infelizmente, poucos profissionais consideram isso.
Esta noção mostra quão limitada é a importância do conhecimento sobre o tipo de droga e seus efeitos. E quão limitadas são as estratégias para alcançar a abstinência usadas de forma isolada!
Mas essas estratégias para alcançar a abstinência são fundamentais também. E aqui vem outro “segredo” chave:
Segredo 2: Antes de auxiliar o dependente a entrar em contato com sua dimensão emocional, é fundamental que ele já esteja lidando bem com as estratégias de abstinência.
Claro! Lidar com o consumo de drogas é o primeiro passo, mas está longe de ser tudo.
Tentar abordar um nível mais profundo do sujeito antes de lidar com o uso de droga pode ser bastante desastroso.
Por isso que fazer análise em paciente que não estabilizou a abstinência é tentar tirar leite de pedra! E pior! Ainda pode agravar o quadro.
Por isso que as evidências apontam que a psicanálise não funciona para dependência química. Não funciona em um primeiro momento, quando o sujeito ainda está lidando com a dificuldade da abstinência. Depois é outra história…
Primeiro passo!
Ter conhecimentos sobre instrumentos e estratégias de avaliação do paciente, sobre entrevista motivacional, manejo da ambivalência, estratégias de prevenção de recaída, entre outros, é a base para auxiliar o paciente no controle do consumo de drogas.
Essas são ferramentas que você deve ter ao seu alcance em um primeiro momento.
Um exemplo de conhecimento importante nesse período (visto em qualquer especialização na área), mas que nunca é conectado com a prática, é sobre o circuito cerebral de recompensa, ou “centro do prazer”, principal estrutura cerebral envolvida na dependência.
Sabia que, para auxiliar na manutenção da abstinência, existem algumas “dicas” para dar ao dependente?
Por exemplo, cuidar para estar sempre bem alimentado, ter sempre um chocolate ou algo calórico à disposição, tomar bastante água, estar com o sono em dia e sem nenhuma necessidade fisiológica não atendida.
Essa são dicas que ajudam o dependente a conseguir manter a abstinência no seu dia-a-dia.
Elas têm a ver com o funcionamento do Sistema de Recompensa do Cérebro! Algo tão estudado e cuja utilidade é pouco explorada na prática.
Sim! Pense em você fazendo uma dieta.
Você precisa resistir a um hambúrguer na lanchonete ao lado da sua casa. Em qual situação é mais fácil conseguir resistir?
Situação 1) Você sai do trabalho final da tarde, cansado, sua noite de sono anterior foi péssima e não teve tempo de comer nada a tarde inteira;
Situação 2) Você está em um estado de tranquilidade, fez alguns exercícios de respiração em momentos mais tensos do dia, teve uma boa noite de sono no dia anterior e fez pequenos lanchinhos ao longo do dia.
Quando você passa em frente à hamburgueria retornando para casa, considerando a situação 1, surge automaticamente o seguinte pensamento: “Que salada que nada! Hoje o dia foi hard core. Mereço comer alguma coisa gostosa”.
Na situação 2 é muito mais fácil que você mantenha seu objetivo de longo prazo em mente.
O que torna uma situação mais difícil que a outra é explicada pelo conhecimento sobre o sistema cerebral de recompensa.
Também existem estudos de Psicologia Social que mostram que o autocontrole é um recurso esgotável – quanto mais privação, mais difícil resistir às tentações, mas isso é papo para outra hora, com calma.
As drogas mexem com a mesma parte do circuito do prazer que está relacionada às necessidades fisiológicas.
Portanto, se o dependente está desconfortável por uma necessidade fisiológica não atendida, vai passar pela sua cabeça a ideia de que o uso de droga pode resolver essa sensação. E isso facilita bastante a recaída.
Por isso manter suas necessidades fisiológicas atendidas é importante, apesar de não ser suficiente. Mas ajuda bastante.
Esse é o tipo de coisa simples e importante, que é difícil encontrar em uma formação.
Segredo 3: Na família, é comum que o uso de drogas tenha a função de mascarar algum outro problema, como por exemplo, o casamento precário dos pais ou a perda de um ente querido.
Por mais esquisito que isso pareça, essa é uma dinâmica muito recorrente.
Se os pais precisam se preocupar com o uso de drogas do filho, eles não precisam olhar um para o outro e para o casamento. Tampouco precisam encarar uma perda importante.
E isso vale para qualquer outro problema.
Se o problema do filho for resolvido, irão se deparar com o casamento e a falta de sentido da união deles. Irão se deparar com o luto não elaborado de uma pessoa amada. Irão se deparar com questões que não deram conta de lidar até então.
Portanto, no trabalho com a família, o primeiro passo, assim como com o dependente, é conseguir a abstinência. Depois, é imprescindível que sejam trabalhadas as questões difíceis e padrões disfuncionais da família.
Por exemplo, é comum que um dos objetivos após a abstinência seja fortalecer o casamento dos pais, para que não boicotem inconscientemente o tratamento. Assim como o é ajudar a família na elaboração de um luto importante.
Os pais do Eduardo são um bom exemplo.
Em um momento em que o tratamento estava indo muito bem, ele estava abstinente há meses e eles estavam conseguindo voltar a se aproximar enquanto família, resolveram de uma hora para outra mudar um combinado que tinham feito e o incentivaram a ir a uma festa na chácara de um amigo com quem costumava usar drogas, para que “se testasse”. Um voto de confiança, segundo eles. Mas na verdade um belo boicote para que as coisas não melhorassem verdadeiramente.
Há alguns atendimentos os temas referentes ao casamento que surgiram estavam sendo desviados por “motivos mais importantes”.
Era um tema com o qual eles ainda não estavam dispostos a lidar. E a preocupação com o uso de drogas do Eduardo os auxiliava nisso.
Para que a abstinência possa ser mantida em longo prazo, é fundamental que haja uma mudança nos padrões familiares disfuncionais do dependente e que a família assuma a responsabilidade por suas questões não resolvidas.
Sobre isso, me chama a atenção a quantidade de eventos e cursos que falam sobre a importância da família no tratamento, mas não falam como ela deve ajudar e nem por que é tão importante assim.
Pretendemos dar uma boa ênfase para esse assunto em nossos cursos.
Segredo 4 – O uso de droga na família também pode ter a função de manter um membro inoperante e usá-lo como a justificativa dos problemas.
Enquanto ele usa drogas, a família pode desqualificá-lo e explicar todas as suas desgraças pelo uso de drogas dele.
Se eles brigam é porque o fulano usa drogas. Se a empresa vai mal é porque o fulano usa drogas. Se batem o carro é porque o fulano usa drogas. Se o cachorro destrói o sofá é porque o fulano usa drogas. E por aí vai.
Mas daí ele para de usar drogas. E eles continuam brigando, a empresa segue indo mal, batem o carro de novo e o cachorro continua destruindo as coisas da casa.
Em quem que a família vai por a culpa? Vai ter que encarar a responsabilidade individual de todos os membros sobre o problema.
É preciso que a família e ele, durante o tratamento, enxerguem que a família tem problemas independente do uso de drogas e que precisam ser resolvidos de forma não condicionada à recuperação, para que esta possa realmente acontecer.
Segredo 5: A questão química da droga é apenas uma pequena parcela do problema.
Pense que o dependente estruturou sua vida em torno da droga. Seus amigos, sua diversão, sua produtividade (ou improdutividade), seu desempenho social, seus relacionamentos. Parar de usar drogas vai implicar uma quantidade enorme de perdas, não só a perda do prazer do uso.
Como já falamos no post anterior, quem pode fazer o dependente parar de usar drogas é a família e não os profissionais.
E quando a família consegue fazer isso, é fundamental oferecer ao dependente todo o suporte necessário para que ele possa começar a elaborar a crise que vai se instalar.
Crise não só de abstinência, mas a crise pelo vazio de todas as outras coisas que estavam estruturadas em torno da droga.
A compreensão disso dá uma ideia da dimensão da dificuldade de parar de usar. Se já parece difícil pela questão química, imagina somando isso tudo!
Daí vai ficando claro que estudar sobre as drogas, efeitos e variações químicas não é nem perto de suficiente para realizar um bom tratamento.
Segredo 6 – A melhor forma da família conseguir a abstinência do dependente é através de combinados firmes
Existem outras possibilidades, como o internamento involuntário, quando necessário.
Mas o estado da arte do movimento da família é quando ela consegue envolver o dependente nas decisões sobre diminuição/cessação do consumo.
“Combinados” implica a concordância de ambas as partes. “Firmes” indica que existe uma disposição hierárquica bem definida, apesar de não autoritária.
Muita gente fala sobre a importância dos limites da família para o tratamento da dependência. O que quase ninguém fala é que a forma como esses limites funcionam melhor é através de combinados firmes.
Esses combinados visam equilibrar as relações, pois normalmente os familiares estão assumindo boa parte das perdas e da crise geradas pelo consumo de drogas.
Conseguir ajudar a família a estabelecer combinado com o dependente é um objetivo fantástico! Não é fácil, pois existem pré-requisitos para isso, os quais as famílias não apresentam na maioria das vezes.
Mas é preciso construí-los com ela.
Por exemplo, é preciso existir uma unidade entre os membros da família que vão propor os combinados. Os que estão no papel de familiares precisam conseguir falar a mesma língua.
É preciso que exista uma condição de autoridade nos familiares, para que os combinados possam ser firmes. Essa autoridade normalmente está enfraquecida pelo convívio com o dependente.
Também é pré-requisito que a comunicação esteja “limpa”, pois tudo o que será feito deve estar combinado abertamente e tudo o que for combinado deve necessariamente ser feito. Sair do padrão da dependência do “falo mas não faço”.
O que te falei até agora são exemplos de conhecimentos muito mais relevantes para a condução de um tratamento do que o tipo de droga que o sujeito usa e o que acontece no seu cérebro com ela.
A grande maioria dos cursos e materiais não passa muito perto desse tipo de coisa e acaba sendo superficial, teórico e sem o contexto de aprendizagem adequado.
Nos cursos que estamos desenvolvendo, vamos dar toda a atenção possível para o tipo de conhecimento que vai fazer a diferença na prática do tratamento. E queremos ter junto da gente todos os profissionais com disposição para fazer a diferença na área.
O que mudou a minha cabeça?!
O mestrado não resolveu todas as minhas questões sobre tratamento e prevenção, mas me mostrou os caminhos para resolvê-las.
Lá tive aulas com professores das mais diferentes áreas, TODOS com alguma experiência no trabalho relacionado às dependências.
O que é um pouco difícil acontecer por aqui.
Os professores estavam sempre munidos de referências e estudos recentes.
Tinham acesso a autores e estudos que eu nunca tinha ouvido falar por aqui, mesmo estudando o tema profundamente há algum tempo (e alguns desses materiais, pasme!, tinham também em português, apesar de a maioria ser em espanhol e inglês).
Por que falo sobre os caminhos e não sobre as soluções das minhas questões?
Porque as questões surgem conforme vamos testando nosso conhecimento. “Caminhante, não há caminho, o caminho se faz ao caminhar”, como diz o poeta.
E nesse caminho, eu podia consultar os professores. Estavam sempre a disposição de me apresentar respostas, referências e compartilhar experiências que fariam a diferença para mim.
Não existia um clima de competição.
“Esse conhecimento é meu e vou aproveitá-lo sozinho para me destacar!”.
Não! Eles sabiam que na área da dependência química precisamos unir forças para fazer alguma diferença.
Não existia essa mentalidade de escassez (preciso garantir o meu antes!), pois tinham muito claro que a demanda é enorme, que faltam profissionais capacitados e que o problema é complexo – precisamos de muitos profissionais unidos.
E, depois de ter conhecido um universo de possibilidades de estudos e autores, o limite do aprendizado desapareceu para mim e entendi que teria coisas realmente importantes para estudar e aprender pela vida toda.
Muito mais do que achava que teria antes.
E acredito que essa seja a fórmula para uma capacitação de alta qualidade.
Apresentar os caminhos e dar esperança de que é possível chegar a um ponto de excelência na atuação profissional.
De que existem possibilidades muito mais amplas do que costumamos ver no tradicional sobre dependência química.
E isso é importante, pois em dependência química a capacitação deve ser constante. E o principal desafio é não ficar perdendo tempo com cursos repetitivos e descontextualizados da sua prática profissional.
Isso (e muito mais, espero!) é o que vamos nos esforçar ao máximo para construir com nossos cursos do Instituto Frontale.
Queremos dar um impulso para que os profissionais que passarem por nós não parem mais e possam compor com a gente um núcleo de profissionais altamente capacitados para trabalhar com dependência química.
Conclusão – para levar para casa!
Nesse post você entendeu porque é tão frustrante se capacitar em dependência química.
Você viu que os cursos existentes falam muito sobre drogas e pouco sobre o que realmente importa para um tratamento. Além de, normalmente, serem fragmentados.
Você descobriu alguns dos segredos sobre tratamento que dificilmente serão encontrados em cursos sobre o tema, mas que vêm de uma soma de muito estudo, prática e convívio com profissionais maravilhosos.
Você aprendeu que a abstinência e as ferramentas para atingi-la são importantes, mas não suficientes.
Viu que a família desenvolve um papel crucial tanto para a manutenção da dependência quanto para o seu tratamento.
E que, após atingida a abstinência, é preciso trabalhar para mudar os padrões de relacionamento tanto do dependente (consigo mesmo e com o meio) quanto da família.
Se você gostou do conteúdo do post, deixa sua opinião nos comentários, que vou adorar saber!
E se você quer mais, saber mais, e realmente poder trilhar um caminho de descoberta de “segredos” sobre o tratamento da dependência química, deixe aqui seu email para receber conteúdos de primeira e as novidades sobre nossos cursos.
Abraços!!
Do primeiro paciente à lista de espera
A Regra 80/20 da Dependência Química
Salvador Minuchin - o que todo terapeuta deveria saber sobre este maestro da terapia familiar
9 erros que os profissionais mais cometem com dependência química
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